Sobre as mudanças que não entendemos

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Forget me Forever

Complicado saber quando, mas um dia tudo começa a rumar por caminhos desconhecidos e passamos a compreender aquilo que um dia julgamos fazer totalmente o oposto de todos. Talvez seja um clique despercebido, ou, até mesmo em um simples piscar, as coisas começam a mudar e não conseguimos controlar da forma que desejamos.

Acabei passando muitos dias colocando toda a culpa sobre meus ombros, de coisas que os outros viam como certo e deixei de lado momentos incríveis, pelo fato de pensar que estava controlando tudo que devia ser controlado. Mero engano. Hoje, noto o quanto fui incapaz de me surpreender em questões tão pequenas e deixei o exterior, dominar a maioria das coisas boas que existiam aqui dentro.

Passei por mudanças bruscas e acabei riscando da minha lista, sonhos tão lindos de ser sonhados. Sabe aqueles sonhos que brilham os olhos e enchem o coração de orgulho? Pois então, nunca sentirei essa sensação, pois não me permiti vive-los até o fim. Sei que não mereço carregar essa culpa, mas ela ainda vai permanecer aqui por algum tempo. Talvez tempo o suficiente para não cometer os mesmos erros e não sentir tudo isso outra vez.

Acabei esquecendo de escutar todos os conselhos que existiam por trás de cada música. Não permiti que meu coração ultrapasse lugares seguros e acomodei ele no primeiro encontro de paz e tranquilidade que encontrei pelo caminho. Fechei meus olhos, ao invés de deixar eles brilharem para tudo que estava ao meu redor. Joguei fora rascunhos que mereciam serem salvos e assim, interrompi algumas histórias inspiradoras.

Hoje, quando se trata de mudanças, recuo um pouco e aquele filme volta em forma de aviso, auto proteção para que dessa vez, nada saia fora do planejado. Mas, logo ali consigo dar o primeiro passo, depois mais um e mais um, e assim consigo chegar onde realmente desejo.

Pare e não pare

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Foto por: JB FOTOGRAFIA

"(..) de reclamar um pouco dos dias, dos problemas, das angustias, dos medos e das indecisões. Pare de cobrar da vida aquilo que talvez não seja pra você. Mude, arrisque, viva, sonhe, permita-se. Mas, nunca pare por mera dificuldade. 
Sempre tem algo bom nos esperando logo à frente.
Por isso, pare e não pare." 


Entre alguns sentimentos ruins

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Por muitos momentos eu não queria ter coração. Sei que é extremamente cruel escrever algo assim. Mas, queria poder não depositar confiança e nem sentimentos em algumas pessoas. Eu preferia mesmo, nem sentir. Pois essa coisa de sentir, dói e muitas vezes o sentimento que deveria ser bom, vem todo pelo avesso.

É ruim sim! Tão ruim que por vezes parece ser algum pesadelo comum e que logo ao abrir os olhos, ele não estará mais aqui. Mas, está. Dura por dias, meses e quando vejo já fez morada na minha história.

Não queria gastar tempo ao escrever algo desse tipo, mas me vejo encurralada entre o que sinto e o que julgo ser o certo expor. Entre um e outro, tudo que está entalado no meu peito, suplica por liberdade. Liberdade cansativa, sem muitas voltas, sem rumo. Assim como me sinto agora.

É clichê reclamar dos dias escuros, das músicas sem melodias, das linhas em branco, da solidão rotineira, da falta de sentimentos. O que não deveria ser clichê é esse amontoado de coisas ruins, que aos poucos vai tirando a cor de todos os sentimentos bons que ainda permanecem por aqui.




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